terça-feira, 29 de junho de 2010

Ontem, hoje e amanhã!

Objectivo cumprido!
O que no início do processo era um bicho feio e com poucas hipóteses de sobrevivência, dada a disponibilidade exigida, actualmente, e depois de uma longa caminhada em que as pedras da calçada nem sempre foram nossas camaradas, apresenta-se como uma vitória de todos que para ela contribuíram. Verdade é que apenas estamos no início de um processo, um início saboroso bem sei, mas apenas uma ponto de chegada que, por si, constitui um novo começo não menos assustador.
Sabemos o que se espera de nós, sabemos que nos foi dada uma larga autonomia e que foi deixada nas nossas mãos a capacidade para a aplicar em prol do sucesso educativo e pessoal dos nossos alunos. Vamos acreditar que conseguimos e pensar que talvez não corra tudo bem no primeiro ano, mas que das experiências e, consequente, problematização e ajustamento será possível melhorar e responder às amplas exigências que nos serãos solicitadas.
Milagres? Não há! Trabalho? Muito! O que seria de nós se não tivéssemos oportunidade de nos preparar para a implementação dos programas? Quantas dúvidas teriam ficado por esclarecer? Quantas ideias por partilhar? Quantas soluções por divulgar? Obviamente que ainda não nos sentimos preparados para começar… Talvez, por isso, nos tenham facultado mais um ano para amadurecer ideias, preparar mentalidades e alinhavar trabalho. Mais formação? Concordo! Mas não nos mesmos moldes. Parece-me que surgiu o momento para descer ao terreno e aplicar. Dinamização de projectos; construção de materiais passíveis de desencadear experiências significativas; Operacionalização, na prática, das metodologias preconizadas durante este ano; enfoque na avaliação; partilha, através de um centro de recursos virtual, das boas práticas e dos resultados das mesmas… Sabemos o que fazer, invistamos no “como fazer”. Tal sobrecarga de tarefas não se coaduna com a carga horária dos docentes, como tal, uma solicitação aos formadores no sentido de procurarem, junto da DREF, uma redução na componente lectiva dos formandos que estejam a trabalhar em regime de “turma-piloto” de modo a viabilizar e a aligeirar, se possível, esta tarefa hercúlea.
Como disse Saramago "não tenhamos pressa, mas não percamos tempo" sejamos capazes de gerir este ensinamento com mestria e distinção e o produto no nosso trabalho e dedicação falará por nós.
De mim, resta um até sempre!

Trabalho realizado por Sandra Patrícia Pereira 29/Junho/2010

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