domingo, 28 de fevereiro de 2010

Replicação III - Materiais

Materiais produzidos para o acompanhamento na Replicação III


Plano de trabalho
Mais um powerpoint sobre as competências Compreensão do Oral e Expressão Oral
Lenda "Estrela de Água"
Grelha de planificação

Trabalhos realizados por Sandra Patrícia Pereira e Noélia Machado 19/Fevereiro/2010

(baseados no material disponibilizado pelos formadores)

Reflexão sobre as sessões de replicação I e II

Na Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico iniciámos as sessões de replicação no dia 14 de Janeiro, sendo que o acompanhamento estava já a ser feito a partir da criação de uma disciplina na plataforma moddle que nos permitiu divulgar algum material (programa) ou endereços úteis (DGIDC, PNL, DT) a quem estivesse interessado. Planificámos convenientemente a reunião, estabelecendo os objectivos previstos, a metodologia a adoptar, os recursos a utilizar e o plano de trabalho a seguir.
Atendendo às directrizes dadas e à filosofia subjacente ao texto programático, decidimos que as sessões de replicação seriam ministradas para os três ciclos em simultâneo, permitindo que, tal como nós, os presentes fossem capazes de experimentar as benesses de conhecer o ensino básico como um todo em que o contínuo e a progressão são palavras de ordem, como já o são no programa vigente. Mas quem teve preparação aquando da implementação desse programa? Ninguém. Quanto lutámos por ela? Muito. E não é que fomos ouvidos!
Assim, temos a nosso cargo trinta e cinco docentes ansiosos, receosos, na expectativa e com vontade de saber mais. Gostaríamos de referir o interesse de uma professora do Núcleo de Educação Especial que nos abordou no sentido de poder participar nestas reuniões, visto dar apoio, dentro da sala de aula, a alunos que irão ser alvo deste programa.
Começámos por aguçar o apetite ao fazer um enquadramento teórico, debruçando-nos sobre a contextualização, fundamentos, conceitos-chave, organização e potencialidade do novo Programa de Português para o Ensino Básico. Os colegas mostraram-se interessados e interventivos, tentando clarificar algumas dúvidas e expondo alguns receios. Passámos, então, à segunda parte da sessão onde considerámos pertinente fazer uma “viagem” mesmo que rápida, por todas as competências. Foi nosso objectivo que os presentes ficassem com uma ideia geral do que o programa nos pedia e do que seria de esperar deste professor gestor de aprendizagens. Os resultados esperados foram o aspecto que mais alarido causou. “Isto é para o segundo ciclo? Como eu gostava que os meus alunos do secundário soubessem fazer isso…” foi dos comentários mais ouvidos. Deparámos com uma resistência inicial, com aquele sentimento de que o nosso trabalho está a ser posto em causa, mas paulatinamente, começámos a perceber que o interesse ia crescendo e que se trocavam ideias sobre estratégias para operacionalizar o programa. Mantivemos, contudo, um resistente, um descrente no sistema, em suma, alguém que vai exigir mais do nós!
Bastante informação numa intervenção mais teórica em que quisemos “dar a conhecer”, mas também aferir as opiniões dos intervenientes. Contudo, atendendo a que só se aprende a fazer, fazendo, agendámos nova reunião para a semana seguinte e, desta vez, para arregaçar a mangas e pôr mãos ao trabalho. Claro que tínhamos, antes até da primeira sessão, pedido para que todos lessem o programa, no entanto, assoberbados de trabalho, a maior parte nem sequer tinha olhado mais de duas vezes para ele… Já estávamos à espera disso! Como tal, preparámos um trabalho prático para este momento do acompanhamento. Dividimos os grupos de modo a ter docentes de todos os ciclos e munimos cada grupo de 3 guiões de análise do programa. Consideramos interessante que houvesse questões diferentes para os grupos e, deste modo, elaboramos duas hipóteses para cada ciclo. Como tal, foi possível abarcar um maior número de questões e as apresentações foram mais interessantes e profícuas. Foi notório o empenho e entusiasmo com que a actividade foi encarada. Queríamos dar por terminada a sessão, mas os presentes continuavam a trabalhar com afinco. Foi “prazeiroso” assistir e confesso que não estava à espera que tal acontecesse, especialmente, no final de um dia de trabalho. Até o mais descrente dos colegas nos abordou já com outras ideias… Alguns dos presentes, referiram que se não tivéssemos proposto tal actividade só iriam ler rigorosamente o programa quando tivesse mesmo que ser (aquando da sua implementação) e que só iriam consultar o que se referia ao seu ciclo, mesmo sabendo que contrariariam o espírito do documento. Sentiam-se, assim, satisfeitos por já conhecerem um pouco daquilo que o futuro lhes reserva. Só por isto já foi bom!
Tendo por base a metodologia que estamos a utilizar: exposição (teórica, partilha de práticas, opiniões) - trabalho prático – conclusões, foi-nos possível aferir que as solicitações ou dúvidas que os colegas colocaram se prendiam essencialmente com:
- a dificuldade em ajustar o programa aos diferentes contextos onde se irá desenvolver a implementação do mesmo;
- a dificuldade na correcta distribuição dos conteúdos de modo a valorizar a progressão;
- o facto da operacionalização do CEL dificultada pela extensão dos conteúdos e a exigência dos resultados esperados;
- a dificuldade de implementar o programa em turmas do primeiro ciclo com mais do que um nível de ensino;
- a importância de participarem nestas reuniões os educadores de infância, uma vez que estão na base de todo o processo de ensino-aprendizagem.

Balanço geral: Foram duas sessões trabalhosas e desgastantes em termos emocionais, mas com resultados acima do previsto. Consideramos que a equipa de trabalho tem funcionado bem, havendo um entendimento total no delineamento das sessões e no momento da replicação. Em termos pessoais, sentimos dificuldade em transmitir tudo o que “bebemos” das sessões presenciais com os formadores. Adaptamos, estabelecendo prioridades, contudo, parece que queremos dizer sempre mais qualquer coisinha…

Obs.: Os materiais elaborados e todos os trabalhos realizados pelos professores que estão a ser alvo da replicação poderão ser consultados neste portefólio.


Trabalhos realizados por Sandra Patrícia Pereira e Noélia Machado 20/Fevereiro/2010

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Trabalhos sobre organização programática realizados pelos professores que frequentam a replicação

 Estes trabalhos foram realizados pelos colegas que estão a receber a replicação com base nos guiões que lhes foram apresentados e que constam nos materiais elaborados para sessão de replicação II.

Grupo I 
Grupo II 
Grupo III
Grupo IV 
Grupo V1
Grupo V2 
Grupo V3 
Grupo VI